"Se para cada ação existe uma reação como diz o adágio popular, para cada decisão cabe felicitações e frustrações. Com a política não é diferente, pelo contrário, quando se agrada de um lado, desagrada de outro; quando se contempla alguém se indispõe com outrem, fazer o que? É o mundo da política e sua roda que gira sem parar. No início desta semana, a cidade de Tuparetama tomou conhecimento da escolha do nome do vereador Arlã Markison (PSDB) para pré-candidatura a vice-prefeito, na chapa que será encabeçada pelo ex-prefeito Sávio Torres (PTB).
Aliados mais próximos do parlamentar mirim, não objetaram a proposta que partiu do ex-prefeito Pedro Tunú (irmão de Sávio), até porque alguns podem encontrar nessa provável candidatura, um postulante a menos para ingressar na câmara municipal de vereadores.
Porém por
outro lado, algumas expectativas são frustradas, alguns sonhos inclusive de
chapa imbatível são aniquilados mesmo antes de terem seu embrionário observado.
Correligionários,
ex-adversários e até antigos desafetos que dormiam pensando nesta vaga,
acordaram com uma realidade dura e peculiar do grupo de oposição, o
“coronelismo centralizador”, do líder.
Depois de
alguns rumores que políticos detentores de mandatos, médico que se rebelaram
contra a atual gestão e ou artistas poderiam compor uma chapa apoiada pelo
ex-gestor municipal, vem a realidade bater a porta e remeter todos a velha
máxima de obediência ou extradição do partido.
É bom que se
lembrem sempre de como funcionam certos mecanismos de grupos políticos. Porque
partir para ataques, lançarem nomes, imaginar-se candidatos com o apoio de um
“ex”, sem antes pedir permissão a quem manda, pode dar nisso: Falta de espaço,
subserviência em troca de “festinhas em chácara”, com direito a foto em redes
sociais e no máximo, uma foto com o candidato no período eleitoral.
Refaçam-se
os planos, mudam-se as ideias e partam para uma “nova-velha” realidade,
daqueles que por 30 anos foram detentores do poder em Tuparetama. “O sol é pra
todos, mas lugar a sombra deles é pra poucos, e esses poucos dentro dos que os
convém, para depois as criaturas não criarem problemas aos criadores”
Por: Eduardo Rabelo
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